Ministro dos Transportes da
Malásia, Hishamuddin Hussein, faz pausa durante coletiva sobre o voo
desaparecido da Malaysia Airlines
O Wall Street Journal cita um
suposto sistema que envia dados dos motores automaticamente a bases terrestres.
O jornal levanta a possibilidade de o avião ter percorrido 3,5 mil quilômetros
desde o último momento em que foi detectado, o que daria tempo de ele chegar a
lugares como Paquistão ou Mongólia. No entanto, o ministro dos Transportes,
Hishammuddin Hussein, negou todas as informações da reportagem.
Segundo ele, as três empresas
envolvidas no caso – a fabricante do avião Boeing, a fabricante do motor Rolls
Royce e a operadora
Malaysian Airlines – estão trabalhando juntamente com as autoridades da Malásia e que nenhuma delas confirma a existência do suposto sistema de dados. "As notícias [do jornal] são imprecisas", disse.
Malaysian Airlines – estão trabalhando juntamente com as autoridades da Malásia e que nenhuma delas confirma a existência do suposto sistema de dados. "As notícias [do jornal] são imprecisas", disse.
O MH370 da Malaysian Airlines
partiu às 0h41 de sábado (13h41 de sexta-feira em Brasília) do aeroporto
internacional de Kuala Lumpur e tinha previsão de chegar a Pequim, na China, às
6h30. Hussein diz que o último sinal emitido pelo voo foi à 1h07. "O avião
simplesmente desapareceu", disse o ministro em coletiva. Ele disse que
seguem as buscas pelo avião, que tinha 239 pessoas a bordo, a maioria cidadãos
chineses.
'Engano' de imagens
O ministro malaio também disse
que as fotos de satélite divulgadas pela China
na quarta-feira, supostamente mostrando destroços da aeronave no
oceano, eram errôneas. Segundo Hussein, as autoridades chinesas disseram à
Malásia que as fotos foram divulgadas "por engano e não mostram nenhum
destroço".
As três imagens publicadas por um
site do governo chinês mostram o que parecem ser grandes objetos flutuando no
Mar do Sul da China.
No entanto, duas missões enviadas
ao local não conseguiram achar nada. O vice-diretor da autoridade de aviação
civil do Vietnã, Dinh Viet Thang, disse à agência AFP que dois aviões que
sobrevoaram a região não encontraram vestígio algum.
Quarta: Confusão sobre rota de avião
desaparecido faz Vietnã reduzir operação de busca
O diretor de aviação civil da
Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, disse a repórteres que aviões malaios também
inspecionaram a região e não encontraram nada. Outros supostos pedaços de
destroços avistados previamente acabaram não tendo relação com o voo.
A especulação de que os pilotos
teriam tido algum tipo de má-fé e poderiam estar envolvidos nas causas do
sumiço do voo não foi confirmada pelo ministro. Ele afirmou que as autoridades
não fizeram buscas nas casas dos pilotos.
Outro sinal
Depois de quase uma semana do
desaparecimento do voo MH370, outro sinal ainda intriga os investigadores do
sumiço. A última comunicação verbal
foi feita na fronteira do espaço aéreo da Malásia com o Vietnã, com pilotos
passando o recado a controladores malaios dizendo que tudo estava bem. Depois
disso, nenhuma mensagem ou sinal de alerta foi emitido.
Última comunicação de avião desaparecido dizia: 'Tudo bem, entendido'
Autoridades da aeronáutica da
Malásia revelaram na quarta-feira que seus radares detectaram uma aeronave não
identificada pouco tempo depois do sumiço do voo MH370. A aeronave teria sido
detectada às 2h15, revelou o chefe da Força Aérea Real da Malásia, Rodzali
Daud.
Mas não há nenhuma confirmação de
que ela possa ser o voo desaparecido. Daud disse que a informação foi
compartilhada com autoridades de diversos países, inclusive dos Estados Unidos,
e que os militares estão investigando o caso.
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