Os custos estimados do resgate do MH370



                                        Avião australiano nas operações de buscas


As buscas pelos destroços do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde 08 de março, podem superar a casa dos US$200 milhões anuais, tornando-se assim a mais cara da história da aviação mundial, afirmaram peritos chineses, que participam das operações.

Pela complexidade, tamanho da área de busca e quantidade de destroços a serem recuperados, as buscas devem se prolongar por muito tempo. O custo anual mínimo para manter o esforço internacional nas buscas do voo MH370, está estimado em duzentos milhões de Dólares (US$200.000.000,00), ou (145 milhões de Euros), afirmou o oceanógrafo Zhao Chaofang, segundo o diário South China Morning Post.

A França e o Brasil gastaram 40 milhões de Dólares nos dois anos de trabalho para a recuperação das caixas pretas do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico em 2009.
As autoridades só conseguiram recuperar 50 dos 228 corpos das vítimas do avião da Air France.




Um especialista em aviação civil chinês adiantou que o custo das buscas vai exceder 'em muito' aos custos do resgate do avião da Air France.
A busca pelos destroços do avião da Malaysia Airlines foi mudada hoje para uma zona a 1.100 quilômetros a nordeste do local onde os aviões faziam patrulhas, depois de analisada "uma nova pista confiável", afirmou o comando australiano das operações.

Com base na cidade australiana de Perth, as buscas envolvem meios aéreos e navais e têm sofrido alguns contratempos, quer pela vasta área a ser varrida, quer pela ausência de informação direta de sinais localizadores vindos do avião.
A nova informação de localização de possíveis destroços do B777, é baseada em uma  análise contínua de dados de radar, que cobrem a área entre o Mar do Sul da China e o Estreito de Malaca, antes do contacto de radar com a aeronave ter sido perdido", disse fonte da autoridade de segurança marítima da Austrália.
Por outro lado os analistas acreditam que o avião voava mais rápido do que foi estimado  inicialmente, resultando portanto, num maior consumo de combustível e reduzindo a distância de alcance possível para sul para o Oceano Índico.

Com 239 pessoas a bordo o B777 da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, em 08 de março rumo a Pequim, capital chinesa, mas desapareceu dos radares pouco tempo depois.